Enquanto comiam, muito provavelmente no fim da ceia, Jesus tem um gesto transcendente e, ao mesmo tempo, simples, e institui a Eucaristia: "Tomai e comei, isto e meu corpo. Tomai e bebei, isto e o meu sangue, o sangue da nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados( Mt 26,26-38).
A Igreja na sua tradição milenar, nos ensina que na Santa Missa, durante a consagração,no momento em que o sacerdote pronuncia as palavras de Nosso Senhor, por ação do Espirito Santo, o pão e o vinho se transformam em corpo e sangue de Cristo. A essa maravilhosa conversão de toda a substancia do pão no Corpo e de toda substancia do vinho no Sangue de Cristo, a Igreja chama transubstanciaçao. Apos a consagração não há mais substancia do Pão nem do vinho, permanecendo apenas a sua aparência..
Jesus, na Eucaristia, e uma vitima, e a mesma vitima da cruz. A hóstia consagrada, antes de ser dada como alimento para a vida espiritual, e oferecida a Deus Pai, como sacrifício da nova e eterna Aliança.
O Concilio Vaticano II nos ensina: " Nosso Salvador, na ultima ceia, na noite em que foi entregue, institui o Sacrifício Eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue, no qual perpetuou, através dos seculos, ate a sua volta, o sacrifício da Cruz" ( Sacrosanctun Concilium, n. 47). Portanto o altar de nossas Igrejas não diferente do altar do calvário.
Tanto vale a celebração da Missa quanto vale a morte de Jesus na Cruz, e dizia São Francisco de Assis: " O homem deve tremer, o mundo deve fremir, o céu inteiro deve comover-se quando, sobre o altar, nas mãos do sacerdote, aparece o Filho de Deus". Sob as aparências do pão e do vinho, Jesus torna a ocultar-se para que a nossa fé eo nosso amor o descubram. Como no céu Jesus esta vivo e glorioso, também esta na Eucaristia o senhor presente, porem sob o véu do sacramento. Essa presença Real do Senhor e um mistério que a razão não e capaz de alcançar. O que o Senhor espera de cada um de nos e que, na simplicidade e na pureza da nossa fé o acolhamos com amor.
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